PROVEDOR
Maria Josefa Santos Yabe
Gestão 2022/2023
Eleita provedora no final de 2019, Maria Josefa é a primeira mulher a assumir o cargo na ISCAL. Doutora em Química, professora da UEL (Universidade Estadual de Londrina), ela já ocupava a função, como provedora em exercício, desde 2018 quando o então provedor, José Cyrillo S. Mendes, se afastou por motivos de saúde.
Maria Josefa deu continuidade à administração das obras do quarto e maior bloco de ampliação do hospital Santa Casa de Londrina. Com a sutileza e força femininas, um dos destaques de sua gestão foi a atuação durante a pandemia da Covid-19. Diante da falta de insumos hospitalares no mercado nacional e, por vezes, até internacional, Maria Josefa envolveu-se diretamente com as equipes da ISCAL na busca de novos parceiros para enfrentar as dificuldades do momento.
PRESIDENTES
Os presidentes fundaram a Sociedade Beneficente Santa Casa de Londrina, mobilizando a comunidade da época para levantar fundos e construir o primeiro grande hospital do município. Antônio Ferraz presidiu a comissão fundadora da Irmandade da Santa Casa de Londrina que passou a ter provedores entre as instâncias máximas no organograma da Instituição. Acima deles, apenas a assembléia geral formada pelos irmãos.
Arthur Hugh Miller Thomas
01/03/1936 a 30/01/1939
Willie da Fonseca Brabazon Davids
31/01/1939 a 15/09/1940
Antônio de Camargo Corrêa Ferraz
15/09/1940 a 30/08/1941
PROVEDORES
José Bonifácio e Silva
1941 a 1949 / 1958 a 1965
No primeiro mandato foi construído o Hospital Santa Casa de Londrina, inaugurado em 1944. Junto com toda a diretoria, foi responsável por levantar recursos para a obra. O terreno foi doado pela Companhia de Terras Norte do Paraná. Dois anos depois, ele iniciou a primeira ampliação do hospital, com a construção do novo bloco. No segundo mandato investiu na educação em saúde, inaugurando o Centro de Educação Profissional Mater Ter Admirabilis, o primeiro colégio técnico de enfermagem da região e que, na época, funcionava dentro da Santa Casa e formava profissionais para o próprio hospital.
Nélson Antunes Eggas
1950 a 1951
Promoveu a discussão sobre a necessidade de reajuste salarial da equipe de enfermagem, visando a contratação de profissionais capacitados para elevar a qualidade do atendimento. Segundo a sugestão dele, os salários dos enfermeiros da época passariam de CR$ 400,00 para CR$ 500,00 (cruzeiros). No seu mandato, foram iniciados os estudos para a implantação do regimento do corpo clínico, concretizado anos depois.
Ricardo Edgard Skowronek
1952 a 1956
Construiu e entregou o Pronto Socorro do Hospital Santa Casa de Londrina. Também iniciou a construção das rampas no hospital e de uma unidade de internação e da maternidade – atualmente transformada em outra unidade de internação, com projeto de Vilanova Artigas.
Vicente Cioffi
1966 a 1969
Deu continuidade ao trabalho iniciado pelos antecessores, levando ao crescimento da Irmandade e consolidando as conquistas.
Newton Pietraroia
1970 a 1979 / 1984 a 1985
Com dedicação integral, promoveu a primeira grande expansão do Hospital Santa Casa de Londrina. Organizou a administração através de estatutos e regulamentos até hoje vigentes na instituição, promovendo uma verdadeira modernização gerencial. Em seu mandato o hospital praticamente dobrou de tamanho com a construção do bloco do centro cirúrgico, três unidades de internação e a primeira UTI. Ele também foi o responsável pelo primeiro hospital escola da Faculdade de Medicina de Londrina ter funcionado na Santa Casa.
Ernani Paiva
1980 a 1983
Fortaleceu a estrutura organizacional da ISCAL, promovendo a hegemonia entre todos que trabalhavam na Instituição. Dessa forma, preparou a Irmandade para o salto de modernidade que viria a seguir.
Paulo Roberto Franzon
1986 a 1995
Esteve no cargo por 10 anos ininterruptos, sendo responsável por avanços tecnológicos que colocaram a ISCAL em destaque entre os hospitais. Nesse período, a ISCAL adquiriu o primeiro sistema aberto de ressonância magnética da América Latina, primeira hemodinâmica de Londrina e o lithostar (1º de Londrina e 3º do Brasil). Também promoveu o estreitamento da relação entre médicos e a mesa administrativa. Na sua gestão a ISCAL assumiu o Hospital Infantil Sagrada Família e fez a primeira reforma no Pronto Socorro e na lavanderia.
Romeu Curi
1996 a 1997 / 1998 a 1999
Assumiu num período de grande expansão dos serviços com a aquisição do Hospital Mater Dei, reforma e reabertura do Hospital Infantil Sagrada Família, inauguração da UTI pediátrica e neonatal, entrega da caldeira, inauguração do Núcleo de Tratamento da Anomalias Crânio Faciais (Nitac). A caldeira é uma das mais significantes doações recebidas pela ISCAL nos últimos anos, feita pela família de Helena Ometto Torres. Romeu Curi se licenciou no fim do segundo mandato para tratamento de saúde.
David Perez
1999
Interino, atuou por alguns meses concluindo trabalhos iniciados pelo antecessor. Entre as ações de destaque está a organização da parte financeira, renegociando e quitando débitos com fornecedores. No seu mandato também foi inaugurado o Pronto Atendimento do Hospital Mater Dei.
Oberlandir Garcia Araújo
2000 a 2001
Concluiu e entregou à população importantes obras de reforma e readequação internas, iniciadas pelos antecessores: ampliação do Centro de Emergência e Trauma, nova UTI com 12 leitos para adultos, reforma de duas unidades de internação do Hospital Santa Casa de Londrina e Pronto Socorro do Hospital Infantil Sagrada Família. Assinou convênio experimental com a Prefeitura de Londrina para implantação do Programa Saúde da Família (PSF).
José Cyrillo da Silveira Mendes
2002 a 2017
Nos oito mandatos consecutivos, tomou iniciativas decisivas preparando a ISCAL para suprir as necessidades de atendimento hoje e no futuro. Entre elas, a assinatura do convênio com o governo do Paraná, assumindo a administração do Sistema de Assistência à Saúde (SAS) em Londrina. Concretizou a parceria com a Prefeitura de Londrina para implantação do Programa Saúde da Família (PSF). Entre outras obras, destaca-se a continuidade da construção do bloco hospitalar da rua Mato Grosso. Com 11 andares, o bloco será a maior ampliação nos hospitais da ISCAL até então.